Portugal deu autorização, na noite desta quarta-feira, à venda do Chelsea Football Club.
“As duas Autoridades Nacionais Competentes - Ministério dos Negócios Estrangeiros e Ministério das Finanças - deram luz verde ao pedido recebido da parte de Roman Abramovich para uma derrogação humanitária, permitindo que o clube inglês seja transacionado”, pode ler-se no comunicado enviado às redações.
A autorização decorre da garantia dada pelas autoridades britânicas de que “as receitas da venda serão utilizadas para fins humanitários, não beneficiando direta ou indiretamente o proprietário do clube, que consta da lista de sanções da União Europeia”, acrescenta o documento.
A posição nacional conta com a concordância da Comissão Europeia.
O pedido de autorização para a venda do clube de futebol inglês Chelsea foi feito pelo russo Roman Abramovich e chegou a Portugal na terça-feira.
Na quarta-feira o Governo britânico aprovou a venda a um consórcio liderado pelo bilionário norte-americano Todd Boehly do clube inglês de futebol Chelsea.
O Chelsea, que ficou em terceiro lugar na última edição da Premier League, tem atuado com limitações devido às sanções impostas a Abramovich.
O clube tem vindo a operar com uma autorização especial que expira a 31 de maio e que lhe permite realizar determinadas operações, como receber dinheiro por direitos televisivos e vender ingressos para determinadas partidas.
No dia 7 de maio, foi anunciado que o grupo liderado por Boehly iria adquirir o Chelsea por 4,25 mil milhões de libras (4,9 mil milhões de euros). A aquisição foi aprovada pela Liga inglesa de futebol na passada terça-feira.
Uma vez que Roman Abramovich detém um passaporte português, as autoridades portuguesas também tiveram de autorizar o negócio.