Já está em curso a operação das Nações Unidas para a retirada de civis do complexo da Azovstal, em Mariupol. A indicação foi dada inicialmente à agência Reuters por um porta-voz da ONU.
De acordo com esta fonte, os funcionários chegaram à fábrica no sábado. A evacuação do local está a ser coordenada com a Cruz Vermelha e com as autoridades ucranianas e russas.
Entretanto, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, também confirmou o início da operação. Numa mensagem publicada na rede social Twitter, Zelenskiy diz que uma centena de civis já abandonou a fábrica rumo a um lugar seguro.
As pessoas retiradas da fábrica de Mariupol que queriam ir para regiões controladas pela Ucrânia foram entregues a representantes das Nações Unidas e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), informou a agência de notícias Reuters citando o Ministério da Defesa da Rússia.
O ministério diz que 80 civis saíram da fábrica da Azovstal depois de semanas sob cerco.
A enorme área industrial é o último reduto das tropas ucranianas na cidade estrategicamente portuária.
Além dos combatentes e civis retidos na siderúrgica Azovstal, na cidade de Mariupol, no sul, também há cerca de 100.000 moradores em outras partes da cidade.
Tentam sobreviver sem água da rede, eletricidade ou gás há semanas.
A Câmara Municipal de Mariupol havia pedido aos moradores para se reunirem num shopping às 16h00, horário local, pois uma retirada da cidade poderia ser possível no domingo.
Agora num post no Telegram, a autarquia deixa claro que a iniciativa foi adiada por razões de segurança até às de 8h00, hora local, de amanhã.