A ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, garantiu esta terça-feira que o Sistema de Segurança Interna (SSI) está a monitorizar a situação dos seis jovens angolanos que foram dados como desaparecidos esta segunda-feira.
À Renascença, a governante garante que os peregrinos estão em Portugal com visto e que, por isso, podem circular livremente pelo país.
“Aquilo que o SSI está a fazer é monitorizar e saber como estão as coisas e a seu tempo dará mais informações”, disse Ana Catarina Mendes, acrescentando que os jovens poderão ter querido visitar as suas famílias ou ficar em Lisboa, em vez de se deslocarem à diocese de Leiria-Fátima.
Os seis jovens foram dados como desaparecidos esta segunda-feira pela diocese, com o bispo da diocese angolana de Cabinda, D. Belmiro Chissengueti, a confirmar à Renascença que os peregrinos estão em parte incerta.
“Estive em Leiria com jovens e os que não se apresentaram lá ou saíram eram três ou quatro. E do grupo grande, que estava em Braga, saíram duas jovens da concentração”, disse.
A diocese de Leiria-Fátima comunicou que estava desaparecido um conjunto de 106 peregrinos de nacionalidade angola e cabo-verdiana acolhidos em três paróquias.
Fonte da diocese confirmou à Renascença que o desaparecimento dos 106 peregrinos, acolhidos em três paróquias, foi reportada à PSP e à GNR. Na segunda-feira, o SSI adiantou que todos estes se encontravam “devidamente inscritos no evento JMJ 2023"
Os peregrinos "terão entrado regularmente e por via aérea em território nacional, não tendo, no entanto, feito o check-in na Diocese de Leiria-Fátima conforme estava previsto", adianta o SSI.
Esta terça-feira, durante a conferência de imprensa diária das forças de segurança no centro de imprensa da JMJ, foi anunciado que subiu para 195 o número de peregrinos que não compareceram nas dioceses onde eram esperados para a Jornada Mundial da Juventude.