O Nobel da Economia distingue este ano três economistas, embora em proporções diferentes. Metade do prémio distingue David Card e outra a metade distingue Joshua D. Angrist e Guido W. Imbens.
Os três são distinguidos por "tirarem conclusões de experiências inesperadas" e aplicá-las à análise do mercado de trabalho, anunciou a Real Academia Sueca das Ciências.
David Card venceu "pelas suas contribuições empíricas para a economia do trabalho", enquanto Angrist e Imbens foram distinguidos "pelas suas contribuições metodológicas para a análise de relações causais".
David Card, canadiano, tem 65 anos e pertence à Universidade de Califórnia. Já Joshua D. Angrist, 61 anos, norte-americano, pertence ao Massachusetts Institute of Technology (MIT). Guido W. Imbens é holandês, tem 58 anos, e pertence à Universidade de Stanford.
O Prémio Nobel da Economia é o último a ser anunciado e será entregue, tal como os outros, no dia 10 de dezembro.
Ao contrário dos outros prémios Nobel, o da Economia não foi estabelecido no testamento de Alfred Nobel, mas sim pelo banco central sueco em sua memória em 1968, tendo o primeiro vencedor sido selecionado um ano mais tarde.