Os principais candidatos ao cargo de primeiro-ministro não descartam uma eventual participação militar de Portugal contra o Estado Islâmico. No frente-a-frente decisivo transmitido pela Renascença, Antena 1 e TSF, questionados sobre a crise dos refugiados e a eventual necessidade de uma intervenção militar na luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico, Passos Coelho e António Costa reconhecem que Portugal não poderá ficar de parte das responsabilidades assumidas pela comunidade internacional.
"Tem que ser avaliado em concreto. E não é aqui neste debate. Há órgãos próprios. Mas não devemos excluir liminarmente qualquer tipo de participação”, disse o secretário-geral socialista.
Já o líder do PSD considera que a "uma solução militar pode agravar estes mesmos problemas”, mas admite que pode ser tomada uma decisão nesse sentido no plano internacional.
Os dois lamentam a actual situação dos refugiados. António Costa considera que este é uma “prova de que a União Europeia está incompleta” e lembra que é um dos valores da Europa a “valorização da dignidade humana”.
Já Passos Coelho defendeu que quem procura a Europa deve ser acolhido em “condições de dignidade e de segurança”.