O socialista Fernando Medina confessa que está mais preocupado com “a trajetória futura” da TAP do que com os prejuízos de 2019 da empresa.
“Preocupa-me, mais do que a questão pontual do ano, é perceber a trajetória do futuro da companhia”, diz o comentador da Renascença.
O comentário surge a propósito da notícia já confirmada pela administração da TAP sobre os prejuízos de mais de 100 milhões de euros registado pela empresa no ano de 2019.
Medina lembra ainda que “há uma grande dificuldade neste setor a nível mundial de companhias de pequena dimensão se aguentarem, de se manterem autónomas”.
Já o professor universitário João Taborda da Gama considera que “o modelo de gestão da TAP que este governo decidiu levar a cabo é um modelo que tem graves dificuldades de ‘governance’ [governo]”.
Diz também que é preciso saber “o que é que esta administração e este Governo pensam sobre a companhia: se é uma TAP pública que tem prejuízos, se é uma TAP que continua a servir as mesmas rotas e com os mesmos aviões e pode ter mais ou menos prejuízos, se é uma TAP que renova a sua frota e, portanto, é natural que tenha prejuízos para depois ter uma trajetória crescente”, remata.