O Santuário de Fátima vai acolher, em agosto, pelo quarto ano consecutivo, grupos de jovens interessados em viver “uma experiência de imersão de voluntariado com momentos de oração e serviço aos peregrinos”.
Os jovens, com idades entre os 18 e os 25 anos, serão distribuídos em dois turnos, de 3 e 8 e de 10 e 15 de agosto e, sempre acompanhados por elementos do Santuário, vão participar em tarefas de acolhimento direto, mas também participar em iniciativas de preparação para o acolhimento e outros trabalhos de cariz interno.
De acordo com informações do Santuário, cada participante poderá participar em várias experiências de acolhimento, oração e partilha em diversos espaços na Cova da Iria, Aljustrel ou nos Valinhos.
Os jovens vão estar empenhados no acolhimento dos peregrinos, no encontro com crianças, contactar com peregrinos mais frágeis, dar orientações e informação, fazer apelos ao silêncio, visitas acompanhadas, bem como colaborar nas tarefas do Departamento de Hospedagem, nas oficinas, entre outras.
Segundo a irmã Sandra Bartolomeu, do Departamento de Pastoral da Mensagem de Fátima, cada semana conta com momentos de formação para as tarefas propostas, mas também momentos de reflexão sobre o sentido do voluntariado, “um mergulho na mensagem de Fátima e uma experiência íntima e pessoal daquilo que esta mensagem tem para oferecer, para ser possível conhecer-se em Deus”.
O nome do projeto – Sete – está ligado à sétima aparição de Nossa Senhora a Lúcia, uma das três videntes de Fátima, após o bispo de Leiria ter confiado a Lúcia a missão de deixar a Cova da Iria. Aparição que terá ocorrido em 15 de junho de 1921, completando-se este ano cem anos deste acontecimento.
O projeto Sete teve início em 2018, e já acolheu, ao longo de três edições, cerca de 124 jovens com diversas vocações e proveniências.
Os jovens interessados em fazer a experiência de voluntariado poderão inscrever-se até ao dia 26 de julho.
“À semelhança do que aconteceu em 2020, também vivemos este ano uma edição muito particular pelas circunstâncias e para poder salvaguardar as condições de segurança”, assinala a religiosa da Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima.