Quase seis mil dos cerca de 50 mil estudantes colocados no Ensino Superior já têm bolsa de estudo atribuída, concretamente 5.862 alunos. O processo de atribuição decorreu pela primeira vez ao mesmo tempo que a primeira fase do concurso de acesso.
Em comunicado, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) anunciou esta segunda-feira o número de estudantes com bolsa atribuída, assim como a antecipação das decisões sobre os requerimentos de bolsas de estudo – o que, por sua vez, antecipa o pagamento das bolsas para o mês de setembro.
Segundo o Ministério tutelado por Elvira Fortunato, também há novidades no complemento ao alojamento pago aos estudantes bolseiros que não conseguem vaga nas residências universitárias. Esse aumento face ao ano de 2022 é de “pelo menos” 17%, número que o Ministério diz ser “superior ao aumento do preço médio de alojamento privado para estudantes” durante o último ano.
As bolsas podem ser requeridas por estudantes beneficiários do abono de família até ao terceiro escalão. Segundo o MCTES, as decisões relativas aos candidatos às bolsas +Superior vão ser comunicadas “nos próximos dias”.
O objetivo das bolsas +Superior é apoiar a fixação de estudantes em instituições de Ensino Superior no interior do país.
O Ministério de Elvira Fortunato aponta que a “agilização na atribuição de apoios acompanha o reforço, para este ano letivo, dos apoios sociais atribuídos aos estudantes do Ensino Superior”.
Esse “reforço” alarga o universo de beneficiários e o apoio ao alojamento através de subidas do limiar de elegibilidade, da majoração do limiar para trabalhadores-estudantes, do aumento do valor máximo da bolsa e do aumento dos complementos ao alojamento.
O MCTES indica ainda que “continuará a acompanhar a evolução da situação de alojamento para estudantes do Ensino Superior, estando disponível para reforçar os apoios” aos alunos.
Quase 50 mil alunos ficaram colocados na primeira fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, um número ligeiramente abaixo dos valores de 2022. Os 16% dos candidatos que não ficaram colocados podem agora concorrer à segunda fase, onde há cerca de cinco mil vagas disponíveis.