Rui Jorge Rego não descarta a hipótese de se candidatar à presidência do Sporting, embora considere "contraproducente" que haja muitas listas.
Dezembro será o mês limite para que Rui Jorge Rego, antigo dirigente e candidato às eleições de 2018, assuma nova corrida à liderança leonina. Em declarações a Bola Branca, admite ainda estar a ponderar.
Será "contraproducente" que existam muitas listas em que, de acordo com o antigo candidato, "todas querem fazer exatamente o mesmo" e com o pregão de que "eu faço melhor do que tu".
É nesta luta que o empresário recusa entrar, pois tem como meta discutir um modelo de gestão que privilegie a alteração de "um ciclo vicioso". Ou seja, evitar que de cada vez que há um problema, como, por exemplo, a queda do mercado de venda de jogadores, o clube "seja obrigado a vender para pagar salários".
"É o modelo que o Sporting tem de deixar de ter", sentencia.
Rui Jorge Rego quer, por isso, um "upgrade" no clube. O possível candidato reconhece mérito desportivo "nas modalidades e no futebol" e em algo que sempre defendeu, como "a aposta na formação". Contudo, argumenta que falta ultrapassar, do ponto de vista financeiro, o que diz ser "uma luta desigual com os rivais".
O empresário elogia o trabalho de Rúben Amorim, treinador que "trouxe alguma paz ao clube", mas defende uma alteração no modelo de gestão e aguarda até final do ano para tomar posição sobre uma candidatura às eleições leoninas de 2022.