As ligações fluviais entre o Barreiro e Lisboa voltam a ser interrompidas nos dias 14 e 15 de julho.
Esta quarta-feira, os trabalhadores da Soflusa aprovaram em plenário uma nova greve de três horas em cada turno nesses dois dias.
Na prática, a paralisação vai afetar as carreiras, sobretudo nas horas de ponta da manhã e tarde/fim do dia.
Na quinta-feira à tarde, são os trabalhadores da Transtejo que reúnem em plenário e é a mesma proposta de luta que lhes será feita pelos sindicatos da empresa.
O objetivo é fazer um ponto da situação e ver como continuar a mobilização dos trabalhadores do grupo Transtejo/Soflusa.
Por causa de desse plenário, que decorre entre as 14h30 e as 17h30, as ligações fluviais a Cacilhas, Seixal, Montijo e Trafaria também serão interrompidas.
Fonte sindical garantiu à Renascença que as organizações sindicais querem negociar e já informaram a empresa que vão estar presentes na reunião agendada para dia 30, às 10h00 da manhã.
Este será o terceiro de período de greves a realizar nas empresas que ligam Lisboa à margem sul do Tejo desde 20 de maio. Os sindicatos querem aumentos salariais e a revisão do Acordo de Empresa.
No entanto, o protesto não visa diretamente a administração, mas sim o ministro das Finanças que, segundo as organizações sindicais, não autoriza a empresa a apresentar propostas de aumentos. Por isso, é bem provável que os trabalhadores também aprovem alguma forma de contestação à porta de João Leão.