Um total de 850 pessoas estão desaparecidas após o mortífero incêndio na ilha de Maui, no Havai, nos Estados Unidos da América (EUA). O anúncio foi feito pelo presidente do condado local.
Numa publicação no Facebook, o presidente do condado de Maui, Richard Bissen, disse que o número de pessoas que se acredita oficialmente estarem desaparecidas é agora de 850.
Pelo menos 114 pessoas morreram nos incêndios na ilha de Maui, os mais mortíferos do último século nos EUA. Apenas 27 vítimas foram identificadas e 11 famílias foram notificadas.
De acordo com a NBC News, Richard Bissen disse que o número de pessoas desparecidas resulta do trabalho do FBI em combinar e refinar várias listas de pessoas desaparecidas.
O presidente do condado de Maui declarou que as autoridades estão "tristes" e "aliviadas", em simultâneo, com estes números.
"Há notícias positivas neste número, porque quando este processo começou, a lista de pessoas desaparecidas continha mais de 2 mil nomes", afirmou Richard Bissen. A diferença significa que quase 1.300 pessoas foram localizadas.
O número de pessoas inicialmente dadas como desaparecidas foi descendo à medida que as comunicações telefónicas foram recuperadas, permitindo o contacto entre familiares e amigos.
Na passada sexta-feira, o FBI anunciou a abertura de um site em que as pessoas podem fornecer amostras de ADN de familiares desaparecidos. A intenção é usar estas amostras para ajudar a identificar os restos mortais que já foram encontrados.
Os incêndios que deflagraram a 8 de agosto causaram perdas materiais estimadas pelo governador do Havai, Josh Green, em cerca de seis mil milhões de dólares (cerca de 5,5 mil milhões de euros).
Suspeita-se que os incêndios começaram devido à maior distribuidora local de eletricidade não ter desligado as suas linhas após os avisos meteorológicos de vento forte.