Covid-19. Angela Merkel quer intensificar as restrições na Alemanha
14-01-2021 - 22:51
 • Lusa

Entre as medidas em estudo incluem-se a reintrodução dos controlos fronteiriços, a generalização do uso da máscara FFP2 pela população, a imposição do teletrabalho e um possível encerramento dos transportes públicos.

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A chanceler alemã Angela Merkel sugere um reforço de medidas para combater a pandemia de Covid-19 na Alemanha, onde já vigora um confinamento parcial, e pediu uma reunião das autoridades na próxima semana.

No decurso de uma reunião da direção da União Democrata-Cristã (CDU) Merkel considerou que o vírus apenas pode ser contido com um efetivo endurecimento das medidas, sublinhou uma fonte citada pela agência noticiosa AFP e que participou no encontro.

A mesma fonte confirmou as informações divulgadas em diversos ‘media’ alemães.

De acordo com as páginas eletrónicas do semanário Der Spiegel e do diário Bildt, entre as medidas em estudo incluem-se a reintrodução dos controlos nas fronteiras, à semelhança da primavera passada, uma generalização do uso da máscara FFP2 pela população, a imposição do teletrabalho, e eventualmente o encerramento dos transportes públicos.

De momento, estas medidas apenas figuram numa lista de hipóteses de trabalho e ainda não foram discutidas com os dirigentes dos estados regionais alemães, que no Estado federal da Alemanha possuem poder de decisão em matérias como a saúde ou transportes públicos.

A inquietação não cessa de aumentar face à contínua propagação da pandemia no país e a chegada de uma nova variante identificada inicialmente no Reino Unido. A Alemanha, que foi um dos países mais poupados pela primeira na primavera, obtendo o estatuto de “bom aluno” da Europa, inclui-se neste inverno entre os Estados mais afetados.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.979.596 mortos resultantes de mais de 92,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 8.384 pessoas dos 517.806 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.