O piloto do helicóptero de combate a incêndios que se despenhou esta quinta-feira em Amares “encontra-se em estado grave", mas não corre perigo de vida, indica à Renascença fonte da Proteção Civil.
Segundo a mesma fonte, o piloto encontra-se "consciente e colaborante" e “está fora de perigo de vida”, sublinhando, no entanto, tratar-se “de um ferido grave, com várias lesões e fraturas, nomeadamente ao nível dos membros inferiores e da zona pélvica”.
À Renascença, o presidente da Câmara Municipal de Amares confirma que o piloto "está estável", informação corroborada em comunicado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
A gravidade dos ferimentos sofridos pelo piloto ainda não é conhecida.
O helicóptero de combate a incêndios terá embatido num cabo de alta tensão, indica ainda o autarca.
O aparelho despenhou-se junto à localidade de Louredo.
Para o local do acidente foram destacados 27 operacionais, apoiados por oito viaturas, refere a Proteção Civil.
O meio aéreo estaria a combater um incêndio que lavra em Amares desde as 17h48 desta quinta-feira, numa zona de mato. A combater as chamas estão 53 operacionais, apoiados por 13 viaturas.
Doze acidentes com aeronaves de combate a incêndios foram registados em Portugal, desde 2009, causando a morte a cinco pessoas.
O mais recente aconteceu em julho deste ano, em Foz Côa, no distrito da Guarda, quando um avião anfíbio "FireBoss", de combate a incêndios, se despenhou em Castelo Melhor. O piloto morreu na queda do avião.
[Atualizado às 22h23]