As autoridades de segurança e socorro fazem um balanço positivo da operação que colocaram em marcha para a missa de abertura da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Segundo o porta-voz do Sistema de Segurança Interna, Artur Querido, verificou-se "um extraordinário ambiente de concórdia e amizade", favorável a uma " maré alta de peregrinos".
Ainda assim, as autoridades registaram a utilização indevida de 15 drones, tendo sido apreendidos nove aparelhos: seis pela PSP e três pela GNR.
Na conferência de imprensa diária sobre a operação de segurança da JMJ, Carlos Paulos, da Autoridade Aeronáutica Nacional, recordou que a utilização de drones está proibida nos locais onde decorrem as cerimónias do encontro, tanto em Lisboa como em Fátima, onde o Papa Francisco vai estar no sábado.
Os drones foram intercetados entre as 13h30 e 20h31 de terça-feira na zona do Parque Eduardo VII, em Lisboa.
Na área da saúde, a Proteção Civil registou a ocorrência de 403 problemas de saúde, dos quais 16 precisaram de assistência hospitalar.
Segundo Ivo Cardoso, do INEM, a maior parte das ocorrências estão relacionadas com traumatismos dos membros inferiores, casos de ansiedade e alguns casos relacionados com o calor.
Condicionamentos "pontuais" no metro
Já sobre a presença de pessoas no Parque Eduardo VII, as autoridades revelaram que o Metropolitano de Lisboa registou a utilização do metro por parte de 300 mil pessoas.
A Carris indica que "transportou mais de 700 mil passageiros" na terça-feira, o que significa "um acréscimo de procura na ordem dos 35%, por comparação com a média de passageiros transportados num dia útil de inverno, período em que se regista historicamente maior procura".
Só na terça-feira, foram registadas "cerca de 150.000 viagens" com o título de transporte "Peregrino JMJ".
De acordo com a empresa, "a concentração de peregrinos gerou condicionamentos pontuais, que se foram dirimindo ao longo do dia".
[Notícia atualizada às 19h29 - número de drones apreendidos]