Procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, anunciou esta quinta-feira que se vai afastar das actuais ou futuras investigações à alegada interferência da Rússia nas eleições norte-americanas de Novembro do ano passado.
Em conferência de imprensa no Departamento de Justiça, Jeff Sessions garantiu que é “totalmente falso” que tenha participado em encontros com responsáveis russos sobre a campanha de Donald Trump.
Sessions confirma, agora, uma reunião com o embaixador da Rússia em Washington. Mas explica que a conversa foi sobre terrorismo e a Ucrânia e não se lembra de qualquer conversa sobre política interna.
Na audições para o cargo no Senado, o procurador-geral não fez qualquer referência a esta reunião com o diplomata russo, mas admite que devia ter fornecido essa informação aos senadores.
Mas o também conselheiro de Donald Trump nega ter mentido no Senado dos Estados Unidos: “A minha resposta foi honesta e correcta assim como entendi a questão na altura”, disse Sessions na conferência de imprensa desta quinta-feira.
Pressionado para se demitir pela oposição democrata, mas também por alguns republicanos, o procurador-geral resiste e vai continuar no cargo.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, já veio confirmar a sua “total confiança” em Jeff Sessions.
As agências secretas norte-americanas concluíram que a Rússia orquestrou uma campanha de pirataria informática contra o Partido Democrata durante as eleições de Novembro para a Casa Branca. O objectivo seria favorecer o candidato republicano Donald Trump. O Kremlin nega qualquer envolvimento nas presidenciais norte-americanas.