O Governo subiu o limite máximo do apoio aos agricultores afetados pelos incêndios do ano passado para 800 mil euros, para garantir que todos vão poder apresentar a reembolso a totalidade dos prejuízos que tiveram.
"O Governo concluiu já o processo de análise da totalidade das candidaturas de agricultores aos apoios na sequência dos incêndios que afetaram o país em 2017, tendo constatado que, em 24.779 candidaturas, apenas cinco apresentam valores que ultrapassam o limite máximo estabelecido de 400 mil euros por beneficiário", afirma o Ministério da Agricultura.
Num comunicado enviado às redações, o ministério liderado por Capoulas Santos avança que vai duplicar esse limite máximo, para 800 mil euros, de modo a garantir que "todos os agricultores atingidos pelos incêndios poderão contemplar nas respetivas candidaturas a totalidade dos prejuízos sofridos".
Do universo de candidaturas apresentadas, o Governo pagou já os prejuízos sofridos por 23.822 agricultores, que representam mais de 96% dos agricultores afetados, num montante global de cerca de 46 milhões de euros.
O ministério compromete-se a pagar, ao longo nos próximos 30 dias, mais 14 milhões de euros, "correspondentes à segunda tranche dos apoios aos agricultores afetados pelos incêndios de 15 de outubro, cujas candidaturas foram submetidas a um processo simplificado de controlo".
Até ao final de abril, o Governo tenciona pagar mais cerca de 28 milhões de euros, o que totalizará um apoio global de 88 milhões de euros, dos quais apenas 24 milhões correspondem a financiamento comunitário.