O Benfica "não perde" com a eventual troca de Pizzi pelo marroquino Adel Taarabt, mas torna-se uma equipa "diferente", na opinião de Ricardo, antigo central que jogou com o internacional português em Paços de Ferreira.
Pizzi será baixa do Benfica, esta quarta-feira, na Supertaça, em Aveiro, contra o FC Porto, depois de ter acusado positivo à covid-19.
Ouvido por Bola Branca, Ricardo, já retirado mas profundo conhecedor das características do médio português, explica que a diferença na substituição que poderá ser operada por Jorge Jesus reside, sobretudo, na "capacidade de definição" de um, Pizzi, versus a "intensidade" de outro, Taarabt.
"São jogadores um pouco diferentes. O Taarabt consegue imprimir uma intensidade diferente, embora na definição [das jogadas] não seja tão determinante como o Pizzi. Não passa pelo perder ou ganhar, mas sim pelo cunho diferente. Todavia, não será a ausência do Pizzi que enfraquecerá o Benfica pela grandeza que o clube tem", começa por adiantar o antigo defesa, de 40 anos.
Teoria da evolução de Pizzi
Na opinião de Ricardo, "Pizzi tem uma importância grande na manobra da equipa" benfiquista, em particular, atualmente.
"Desde os tempos em que joguei com ele, transformou-se e beneficiou das experiências noutras posições para aprimorar as suas características actuais. Jogando mais no meio-campo. Gosto da sua simplicidade nas tomadas de decisão e da clarividência do último passe. Tem os requisitos para um 'oito' e gosto da forma como cumpre as tarefas", termina o ex-jogador.
FC Porto, campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal, e Benfica, vice-campeão e finalista vencido, disputam a Supertaça Cândido de Oliveira esta quarta-feira, às 20h45, no Municipal de Aveiro. A arbitragem será de Hugo Miguel. Relato em direto na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.