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Há autarquias disponíveis para ajudar os colégios privados a testarem a comunidade escolar.
É o que revela à Renascença o diretor executivo da Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo.
Em causa está a ausência de resposta, por parte do Executivo, se estes estabelecimentos de ensino vão ou não estar incluídos na prometida testagem em massa.
Rodrigo Queiroz e Melo admite que há conversações com o Governo, mas ainda não há uma posição clara sobre o que vai acontecer.
“Continuamos a insistir que testar massivamente alguns grupos que vão desconfinando, significa testar massivamente os grupos. Por isso, têm de ser incluídos, também, alunos do ensino particular e cooperativo”, reclama.
Para a associação que representa os colégios particulares poderá estar em causa uma “inaceitável discriminação” entre alunos do privado e de público: “não nos parece, a nenhum título, razoável que haja uma discriminação” e “não está, apenas, em causa a situação do ensino particular e cooperativo... está em causa a saúde de todos.
Queiroz e Melo saúda, contudo, a “preocupação muito grande de algumas autarquias com a situação no seu concelho” e pede aos municípios “que exerçam as suas magistraturas de influência junto do Governo”.
“Não podemos hesitar muito mais”, remata.
Rodrigo Queiroz e Melo não revela quais as autarquias que já mostraram disponibilidade para ajudar no processo para testar alunos, professores e auxiliares das escolas privadas, mas garante que “já há toda uma operação logística envolvida que tem de ser preparada e programada localmente”.