Está em curso a libertação dos comerciantes portugueses detidos pelas autoridades da Venezuela, avança à Renascença a Secretaria de Estado das Comunidades.
A 19 de setembro, 14 gerentes de duas redes de supermercados de portugueses foram detidos pelas autoridades venezuelanas, que os acusam de ter responsabilidade na falta de abastecimento de alguns produtos básicos nas lojas que administram.
Segundo as autoridades, os detidos são suspeitos de comercialização ilícita de alimentos e alteração dos preços.
Os detidos trabalhavam para as redes de supermercados Central Madeirense e Excelsior Gama (um deles).
Esta segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, teve uma reunião bilateral com o homólogo venezuelano, em Nova Iorque, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Santos Silva pediu o acesso imediato aos detidos da parte das entidades consulares e da embaixada portuguesa em Caracas, "para lhes ser garantida a proteção consular".