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“O meu apoio para vós está sempre lá, mas não conseguimos chegar lá”. Foi o que disse emocionada, com uma lágrima ao canto do olho, uma senhora que esta quarta-feira trocou algumas palavras com o secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, nas ruas de Portimão.
Mais adiante, outra senhora teceu elogios rasgados ao novo líder do partido. “Tem feito um ótimo trabalho, estávamos a precisar de uma cara nova”, acrescentando que preza, por exemplo, a honestidade e elegância de Raimundo.
As palavras positivas foram seguidas de outras de consolo. “Não fique triste se não conseguir os resultados que quer. Ainda é novo, daqui a quatro anos está noutras funções”, disse.
A qualquer uma destas interlocutoras, bem como a quase todos, Paulo Raimundo (assim como os cabeças de lista, outros candidatos e dirigentes partidários) assegura que está confiante, que o resultado da CDU ainda está em construção e que o movimento “está a crescer”.
Diz-se na gíria futebolística que as contas fazem-se no fim e, vai lembrando Paulo Raimundo, muitas vezes as sondagens não acertam no que acontece na realidade.
Até à contagem do último voto tudo está em aberto. A 10 de março, a CDU saberá se reverte a quebra das últimas eleições ou se o caminho é de uma bancada parlamentar mais pequena.