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A fortuna de Jeff Bezos, fundador e diretor executivo da Amazon, e homem mais rico do mundo, aumentou 22 mil milhões de euros durante a pandemia de Covid-19.
Trata-se de um crescimento a rondar os 20%, para um total de 126,5 mil milhões de euros, avança o jornal "The Guardian".
O aumento da procura dos produtos colocados à venda nas plataformas eletrónicas da Amazon, devido às medidas de confinamento na sequência da pandemia de Covid-19, fez disparar os ganhos de Bezos nos primeiros quatro meses do ano.
A Amazon está por estes dias a trabalhar perto da capacidade máxima, mas também há queixas sobre as condições de trabalho nos armazéns do retalhista.
Foram organizados protestos a exigir melhores condições e medidas que permitam minimizar o risco de contágio pelo novo coronavírus.
Na terça-feira, a empresa de Jeff Bezos anunciou a primeira morte de um dos seus funcionários com Covid-19. Trabalhava num armazém na Califórnia, e faleceu a 31 de março.
A Amazon anunciou, no início da semana, que vai contratar 75 mil funcionários para responder ao aumento da procura devido à pandemia da Covid-19.
As encomendas online aumentaram com a implementação das medidas de isolamento social, que implica a contratação de pessoal para os armazéns da empresa e estafetas para fazer as entregas.
A gigante do comércio online espera subir os custos com os salários de 350 milhões de dólares para os 500 milhões, de forma a responder à procura durante o período da pandemia do novo coronavírus. Esta é já a segunda vez que a Amazon contrata durante a pandemia, depois de ter reforçado as fileiras com mais 100 mil funcionários.