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A chanceler alemã demonstrou um "cauteloso otimismo" perante a evolução da pandemia na União Europeia, adiantando que vai criticar esta quinta-feira, em Bruxelas, os países que não restringem a chegada de passageiros de zonas de risco.
Na terça-feira, Angela Merkel criticou a falta de regras comuns na União Europeia relativamente às viagens, dando como exemplo a situação de aumento dos contágios em Portugal, que "poderia ter sido evitada".
"O que lamento é que ainda não tenhamos sido capazes de alcançar um comportamento uniforme entre os Estados-membros em termos de restrições de viagem, isto é um retrocesso", declarou a responsável, em conferência de imprensa na terça-feira.
Esta quinta-feira, no Bundestag, Merkel afirmou que na cimeira europeia que começa à tarde em Bruxelas vai reiterar as crítica sobre a decisão de alguns parceiros europeus de não restringirem a entrada de pessoas procedentes de países considerados de risco devido à propagação de variantes.
Sobre a crise sanitária, disse ainda que a "incidência está claramente a baixar" em toda a União Europeia enquanto aumenta o número de pessoas imunizadas, o que confere "razões de confiança".
Mesmo assim, face à aparição de novas variantes, especialmente a mutação Delta detetada inicialmente na Índia, recordou que é o preciso que os países se mantenham em alerta.
A pandemia provocou, pelo menos, 3.884.538 vítimas mortais em todo o mundo, resultantes de mais de 179 milhões de casos de infeção diagnosticados oficialmente, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.