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O ministro da Agricultura, Capoulas Santos, refuta as críticas aos montantes disponibilizados para apoiar na recuperação de linhas de água na sequência do incêndio de Monchique.
O processo de candidaturas, no valor de 4,5 milhões de euros para a recuperação das infraestruturas afetadas pelos incêndios, arranca esta sexta-feira.
O montante total será distribuído pelos concelhos de Monchique, Odemira, Portimão e Silves, mas subsistem criticas de que se trata de um valor insuficiente.
O ministro Capoulas Santos defende os valores foram apurados por especialistas do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas.
“Só admito uma opinião contrariada de alguém ou de algum organismo que tenha competências superiores. É a mesma coisa que estar a falar de uma doença contrariando a opinião de um médico.”
“Vamos atuar nas encostas, nos maiores declives, onde há mais perigo de erosão e de arrastamento de solos e de contaminação das linhas de água com as cinzas”, sublinhou.
Em declarações esta quinta-feira na abertura da AgroSemana, na Póvoa de Varzim, o ministro Capoulas Santos lembrou que para apoiar diretamente os agricultores afetados pelos incêndios de Monchique existe uma outra verba de cinco milhões de euros.
De visita ao certame ligado ao sector do leite, Capoulas Santos deixou um reparo ao setor da distribuição que não "compra suficientemente em Portugal".