O PSOE deu esta sexta-feira por perdido um lugar para Madrid a favor do PP, depois de recontagem de votos de espanhóis residentes no estrangeiro.
Segundo o "El Mundo", fontes socialistas garantiram à agência Servimedia que desistem desse lugar após a contagem, embora os dados só sejam conhecidos oficialmente este sábado, quando é assinada a ata do escrutínio.
Quando oficializados, o PP fica com 16 assentos por Madrid e o ex-deputado da UPN Carlos García Adanero volta ao Congresso.
O PP fica com 137 deputados no parlamento, enquanto o PSOE fica com 121. Desta forma, para ser investido como primeiro-ministro, o socialista Pedro Sánchez precisa que pelo menos um deputado do Junts Pela Catalunha vote a seu favor.
O Partido Socialista (PSOE) foi o segundo mais votado, mas tem mais aliados no parlamento do que o vencedor, o Partido Popular (PP, direita), pelo que Pedro Sánchez tem possibilidade de se manter à frente do Governo, coligado com a extrema-esquerda, se negociar uma "geringonça" com nacionalistas e separatistas no Congresso dos Deputados.
As forças que em 2020 viabilizaram o Governo atual de esquerda e extrema-esquerda podem este ano não ser suficientes, pelo que assume protagonismo o partido separatista Junts pela Catalunha, de Carles Puigdemont, até agora não alinhado em Madrid nem com a esquerda nem com a direita.