Um sismo de 6,9 graus de magnitude na escala de Richter atingiu esta madrugada a ilha de Mindanao, no sul das Filipinas, mas as autoridades descartaram o risco de tsunami.
O sismo é a mais forte réplica registada até agora desde o terramoto de magnitude 7,6 que atingiu a costa da província de Surigao del Sur e Davao Oriental, no leste de Mindanao, na noite de sábado, indicou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
A agência norte-americana, que regista a atividade sísmica em todo o mundo, localizou o hipocentro do terramoto a 30 quilómetros abaixo do fundo do mar e o epicentro a cerca de 35,6 quilómetros a leste da cidade de Aras-asan e a cerca de 49 quilómetros de Tandag.
O Instituto de Vulcanologia e Sismologia filipino excluiu a ameaça de um tsunami.
Desde o forte sismo de sábado, que levou as autoridades a ativar um alerta de tsunami para as costas das províncias de Surigao del Sur e Davao Oriental, no leste de Mindanao, registaram-se mais de 500 réplicas e sismos de menor dimensão.
Os terramotos causaram alguns danos materiais, embora até à data as autoridades não tenham registado quaisquer vítimas mortais ou feridos.
As Filipinas situam-se no chamado "Anel de Fogo" do Pacífico, uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica onde se registam anualmente cerca de 7.000 sismos, a maioria dos quais moderados.
[notícia atualizada às 07h15 de 4 de dezembro de 2023]