“O caso de Luís Filipe Vieira vem da comissão de inquérito do Novo Banco”, recorda a comentadora d’As Três da Manhã, lembrando ainda a forma como alguns inquiridos – nomeadamente, Joe Berardo e Luís Filipe Vieira – “mostraram um tal sentido de impunidade” e desafiaram mesmo “aquilo que era a autoridade do Estado” nessas comissões.
“Foi desta que as comissões de inquérito mostraram que tinham uma grande mais-valia”, considera Graça Franco, que vê na detenção do presidente do Benfica também uma necessidade do Ministério Público de “mostrar que é verdadeiramente competente”, depois daquilo “que foi a destruição da sua honra profissional com aquela pronúncia de juiz Ivo Rosa” no caso Marquês, que envolve o antigo primeiro-ministro José Sócrates.
“Mostra-se agora que há, por trás de todos os processos, muito trabalho feito e muito trabalho feito a que é preciso depois coser as linhas de maneira a montar um puzzle”, conclui.