Joe Biden anunciou esta terça-feira que os Estados Unidos estão "de volta" e prontos para "liderar o mundo”.
"Não subestimo, nem por um segundo, as dificuldades em cumprir os ousados compromissos de combate às alterações climáticas. Mas, ao mesmo tempo, ninguém deve subestimar, nem por um segundo, a minha determinação em fazê-lo", sublinhou Biden.
O Presidente eleito deixou, ainda, a garantia de que “esta equipa reflete o facto de que a América está de volta, pronta para liderar o mundo e não para se retirar”.
Esta terça-feira, a cerimónia de apresentação dos elementos que compõem as equipas diplomática e de segurança nacional da futura administração, foi a primeira aparição pública do Presidente eleito dos EUA, desde que Donald Trump deu instruções à Administração dos Serviços Gerais (GSA) para dar início à transição de poder.
O processo estava a ser bloqueado pela atual administração, sustentando a decisão na crença infundada de que o resultado das presidenciais era fraudulento.
"No melhor interesse do nosso país, recomendei a Emily [Murphy, responsável da Administração dos Serviços Gerais dos EUA] e à sua equipa para fazerem o que tem de ser feito em relação aos protocolos inicias [de transição de administrações], e disse à minha equipa para fazer o mesmo", escreveu Trump na rede social Twitter, ao final da noite de segunda-feira.
Contudo, Donald Trump não admitiu formalmente a derrota nas presidenciais e considerou, no mesmo tweet que o ainda há hipóteses de reverter os resultados eleitorais.
"O nosso caso continua fortemente, vamos manter a boa luta e acredito que vamos prevalecer", explicitou Donald Trump.
À medida que vários estados, principalmente aqueles que Biden conseguiu 'virar' e que são de 'grande peso' dentro do Colégio Eleitoral, como, por exemplo, a Geórgia e a Pensilvânia, anunciavam a vitória do democrata, a candidatura de Trump intensificava as alegações nunca comprovadas de fraude eleitoral.