O secretário-geral da CDU, Jerónimo de Sousa, esteve com a mira apontada ao primeiro-ministro António Costa, este sábado na rentrée comunista, por causa do precariedade laboral entre os jovens. Acusa o líder do PS de ter um discurso público que não tem relação com as medidas políticas que corporiza.
"Soava bem em relação a esta matéria da precariedade dizer que se sente indignado com o grau de precariedade, diferença de direitos, e tratamento desigual nomeadamente em relação aos jovens", começou por dizer o secretário-geral da CDU.
"Seria de tocar o coração, se não soubéssemos que o secretário-geral do PS que disse estas coisas, disse e fez totalmente diferente aprovando uma lei injusta sobre o trabalho experimental, em que um jovem está 90 dias sem ter direito nenhum", acrescenta Jerónimo.
O líder comunista conclui dizendo que Costa "depois vem com este choro que não convence ninguém".
Este sábado, e com a proximidade das autárquicas, Jerónimo quis enfantizar que a "CDU é a grande força de esquerda do poder local".
Num discurso em que inumerou as conquistas da liderança daquela câmara alentejana para os residentes de Arraiolos, Jerónimo falou da marca distintiva da CDU nas autarquias e fala de um partido "que está na linha da frente da defesa da causa publica".