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O número de estudantes de universidades e politécnicos que beneficiam de bolsas da ação social aumentou 4%, face ao total de 2020, atingindo perto de 75 mil alunos, anunciou esta segunda-feira a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES).
Segundo um comunicado, até 9 de março foram atribuídas 74.809 bolsas de estudo a estudantes do ensino superior, o que representa um aumento de mais cerca de 2.600 bolsas do que no último ano.
Depois de garantir que a implementação das medidas para compensar os estudantes dos efeitos da Covid-19 tem sido “prosseguida de forma sistemática”, a direção-geral do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) avançou que estão ainda contratualizadas 5.225 bolsas ao abrigo do programa +Superior, o que significa um aumento de 18% em relação a 2020.
Este programa pretende incentivar e apoiar a frequência de instituições de ensino superior por estudantes economicamente carenciados que residem noutras regiões, com o objetivo de contribuir para a coesão territorial.
De acordo com a DGES, foram também atribuídos 24 auxílios de emergência a alunos durante este ano letivo, no âmbito das medidas de minimização dos efeitos da pandemia.
Até ao final de março, a DGES tinha efetuado o pagamento de 73.185 bolsas, mais 08% que no mesmo mês do ano anterior.
Relativamente, às bolsas de frequência destinadas a estudantes com necessidades educativas especiais, a DGES assegurou que estavam pagas 1.025 bolsas a alunos com incapacidade igual ou superior a 60%.
Até ao dia 9 de abril, encontram-se submetidas 1.102 candidaturas às Bolsas de Estudo para Frequência no Ensino Superior de Estudantes com incapacidade igual ou superior a 60%.
“Considerando que a atual crise pandémica veio aprofundar dificuldades de ordem social, pedagógica e de saúde existentes, especialmente na comunidade estudantil, o MCTES recomendou que as instituições de ensino superior desenvolvam programas próprios de mitigação e compensação dos efeitos da Covid-19 nos seus estudantes”, refere ainda o comunicado.
Nesse sentido, as atividades letivas à distância e a retoma das atividades presenciais previstas para 19 de abril “devem ser acompanhadas por uma particular atenção aos estudantes, devendo ser garantido, sempre que necessário, o apoio psicológico e o acompanhamento do estado da saúde mental da comunidade académica, em estreita articulação com as associações e federações de estudantes”, adiantou a direção-geral.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.937.355 mortos no mundo, resultantes de mais de 135,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.918 pessoas dos 827.765 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.