A ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, faz um balanço positivo do trabalho da procuradora-geral da República, mas diz que ainda é cedo para falar sobre a renovação ou substituição de Joana Marques Vidal.
“O que posso dizer é que esse processo está a decorrer entre as instituições e as pessoas que devem lidar com ele, com a máxima normalidade. É tudo o que posso dizer”, refere Francisca Van Dunem.
Questionada pelos jornalistas se faz uma avaliação positiva do mandato da atual procuradora-geral da República, a ministra respondeu afirmativamente.
“É óbvio, mas neste momento não é isso que está em causa. A única coisa que posso dizer é que há um mandato que termina agora, nos termos normais vai ser preciso uma discussão em torno da renovação do mandato desta pessoa ou de outra pessoa qualquer, mas está tudo a correr dentro da normalidade”, sublinhou a governante.
O mandato de Joana Marques Vidal termina em outubro e pode ser renovado ou escolhido um novo procurador-geral.
O social-democrata Paulo Rangel também falou esta sexta-feira sobre o assunto. Na Universidade de Verão do PSD, o eurodeputado disse que será “incompreensível” se o Governo não reconduzir Joana Marques Vidal.
“Depois do desempenho que teve a procuradora-geral da República ao longo destes anos – discreta, eficaz, sem qualquer conotação política, indo a todos os casos - seria incompreensível esta agenda que tem o Governo de não a querer reconduzir”, afirmou Paulo Rangel.