A ministra da Saúde garante não ter um limite prévio para as negociações com os médicos e as outras classes profissionais da saúde.
À margem da conferência “Portugal quer mais Europa na Saúde?”, que aconteceu este sábado na Fundação Champalimmaud, em Lisboa, Ana Paula Martins disse estar “muito empenhada” em chegar a um consenso – apesar de ainda não conhecer os cadernos reivindicativos que os sindicatos lhe vão apresentar.
“Vamos dialogar sobre esses cadernos de encargos que ainda não conhecemos, no sentido de ir tão longe quanto aquilo que nos é possível e que pudermos construir em conjunto. Por isso, não temos um limite a priori. Tudo o que vamos fazer, vamos fazer sempre com a maior transparência e com a maior lealdade”, detalhou.
Sobre as irregularidades no pagamento dos salários a alguns clínicos denunciadas pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM), a ministra prefere não comentar. Ana Paula Martins argumenta não ter “nenhum conhecimento factual” sobre a situação, já que “não nos chegou nenhuma informação ao ministério sobre essa matéria”.
Para além das reuniões com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) agendadas para sexta-feira, a ministra anunciou também que vai receber as várias ordens profissionais - como os médicos, enfermeiros, farmacêuticos e psicólogos - já a partir do início da próxima semana.