O comentador da Renascença Henrique Raposo sugere a redução do número de autarquias e freguesias por considerar que são "apeadeiros para potencial corrupção", no país.
A opinião surge a propósito do mais recente caso de suspeitas de corrupção que envolve quer o presidente do Governo Regional da Madeira, quer o presidente da Câmara do Funchal.
"Estamos num momento estranhíssimo" em que "temos sistematicamente políticos a esconder dinheiro vivo ou em malas do carro ou em estantes ou em casa da mãe", refere, aludindo a vários escândalos mais ou menos recentes.
"Temos 300 e tal câmaras municipais, temos o mapa autárquico do tempo do Eça [de Queiróz] e do Camilo [Castelo Branco]. Há demasiadas freguesias, câmaras e repartições e, cada uma, é uma potencial fonte de corrupção. Enquanto não acabarmos com isso vamos estar sempre nisto", acrescenta.