A incidência acumulada de novas infeções por SARS-CoV-2 por 100.000 habitantes em sete dias subiu na Alemanha pelo quinto dia consecutivo, para 232,4 contágios, quando se inicia o retorno escalonado às aulas.
De acordo com a mesma fonte, no domingo a incidência acumulada de novas infeções por 100.000 habitantes em sete dias foi de 222,7 contágios e há um mês, durante a quarta onda da pandemia, foi de 439,2 infeções.
As autoridades de saúde relataram 18.518 novas infeções nas últimas 24 horas e 68 mortes , enquanto há uma semana foram contabilizados 13.908 novos contágios e 69 óbitos.
O número de casos ativos na Alemanha é de cerca de 617.100, de acordo com dados do Instituto Robert Koch (RKI).
As aulas arrancaram em seis dos 16 Estados federados e em outros dois vão começar a meio da semana. Os alunos nos restantes Estados voltam às aulas na próxima semana, de acordo com as autoridades.
Em Berlim, as aulas presenciais são mantidas e os alunos serão testados diariamente nesta primeira semana de aulas e já em Brandeburgo os testes serão feitos em dias alternados.
O ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, anunciou na noite
de domingo que na próxima reunião entre o Governo federal e os Estados
federados, marcada para sexta-feira, "haverá de qualquer maneira novas
decisões" para evitar que a onda provocada pela variante Ómicron alcance
uma grande dimensão.
Numa entrevista aos canais de televisão RTL e NTV, o Lauterbach especificou que será abordada a questão da quarentena, embora tenha ficado em aberto se pretende encurtar o isolamento das pessoas que estiveram em contacto com pessoas doentes, em particular as que receberam a vacina de reforço, e até mesmo para os próprios infetados.
Lauterbach expressou mais uma vez a sua "grande preocupação", especialmente para as pessoas não vacinadas , dado o aumento acentuado esperado das infeções.