A agência palestiniana Maan relatou esta marcha, que começou pouco depois da meia-noite, coincidindo aproximadamente com o ataque lançado pelo Irão contra Israel.
Centenas de milhares de palestinianos vivem atualmente na sobrelotada cidade de Rafah, no sul de Gaza, depois de terem sido deslocados à força das suas casas pela operação israelita contra o Hamas.
No meio de uma situação humanitária catastrófica, a população vive sob a ameaça de uma possível operação israelita em grande escala na cidade.
À agência palestina Maan, testemunhas garantiram que os militares israelitas estavam a garantir aos participantes da marcha que todas as mulheres, menores de 14 anos e homens com mais de 50 anos poderiam regressar livremente às suas casas no norte de Gaza, mas o Exército israelita negou categoricamente e garantiu que não deu qualquer tipo de permissão.
"O norte da Faixa de Gaza é uma zona de conflito e o seu regresso para lá é impossível", disse o exército.