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As pessoas com histórico de “alergias significativas” não devem receber a vacina da Pfizer/BioNtech, alerta o regulador médico britânico.
O aviso é lançado após dois profissionais do NHS (serviço nacional de saúde) terem reagido mal à vacina, avança a BBC.
Os dois profissionais, que tinham um histórico clínico de alergias graves, desenvolveram uma “reação anafilática” pouco depois de serem imunizados contra a Covid-19, mas estão “a recuperar bem”.
Todos os hospitais ingleses participantes neste programa foram informados.
Os reguladores britânicos da saúde e medicamento pedem também que os centros onde as vacinas estão a ser administradas tenham instalações adequadas para atender aos afetados em caso de algum tipo de reação.
A Pfizer confirmou já ter tido conhecimento dos avisos e disse estar a apoiar a agência reguladora na investigação em curso à reacção alérgica, em conjunto com a parceira BioNTech.
A vacinação começou na terça-feira em cinquenta grandes hospitais do Reino Unido, no que o Governo chamou de “Dia V” (dia do V ou vacinação). As primeiras doses destinam-se a pessoas com mais de 80 anos e funcionários do setor de saúde e lares de idosos.
A primeira pessoa do Reino Unido a receber a vacina contra a Covid-19, desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer e a sua associada alemã BioNTech, foi uma mulher de 90 anos.
Margaret Keenan foi filmada enquanto lhe era administrada a vacina no Hospital Universitário de Coventry, no centro de Inglaterra.
O Reino Unido comprou milhões de doses a sete produtores diferentes
A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 1.557.814 pessoas no mundo desde que a OMS relatou o início da doença em dezembro, segundo um levantamento realizado pela agência France Presse junto de fontes oficiais às 11h00.
Mais de 68.208.890 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia e pelo menos 43.341.100 pessoas já foram consideradas curadas.
Os Estados Unidos são o país mais afetado até agora em termos de mortes e casos, com 286.338 óbitos em 15.172.602 casos, de acordo com o levantamento da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 5.786.915 pessoas já foram declaradas curadas no país.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 178.159 mortes e 6.674.999 casos, a Índia com 141.360 óbitos (9.735.850 casos), o México com 110.874 mortes (1.193.255 casos) e o Reino Unido com 62.033 óbitos (1.750.241 casos).
Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 151 mortes por 100.000 habitantes, seguida do Peru (110), Itália (101), Espanha (100).