A Federação Nacional dos Médicos (Fnam), o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e o Ministério da Saúde realizam a 36.ª e última ronda negocial, na véspera da votação final global do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), após 19 meses de negociações sem entendimento.
Na quarta-feira, a Fnam e o SIM voltaram a sair do encontro com o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, em discordância com a proposta do Governo sobre aumentos salariais.
A Fnam exige um aumento salarial de 30% e um horário de 35 horas semanais, 12 horas de serviço de urgência, enquanto SIM reduziu a exigência propõe um aumento salarial de 15%.
Segundo o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, o Governo subiu a proposta anterior de 8,5% e propõe agora um aumento salarial diferenciado de 12,7% para os médicos em início de carreira, acima de 11% para os assistentes graduados e de 9,6% para os médicos no topo da carreira.