Ministério Público reabre processo Maddie
24-10-2013 - 13:05
Criança inglesa desapareceu na zona da praia da Luz, no Algarve, em Maio de 2007.
O Ministério Público anunciou a reabertura do inquérito sobre o desaparecimento de Madeleine McCann, depois de a Polícia Judiciária ter apresentado novos elementos. A criança inglesa desapareceu no Algarve em Maio de 2007.
Uma nota da Procuradoria-Geral da República (PGR) adianta que o Ministério Público (MP) determinou a reabertura do inquérito relativo ao desaparecimento da menor Madeleine McCann, segundo a lei processual penal que diz que "o inquérito só pode ser reaberto se surgirem novos elementos de prova que invalidem os fundamentos invocados pelo MP no despacho de arquivamento" do caso.
A reabertura surge na sequência de proposta da PJ e atendendo à "apresentação de novos elementos indiciários que justificam o prosseguimento da investigação". Não não são revelados quais os novos elementos de prova fornecidos pela PJ, limitando-se a PGR a dizer que no inquérito, a decorrer em Portimão, "foi requerido ao competente Juiz de Instrução Criminal o adiamento do acesso aos autos por prazo objectivamente indispensável à conclusão da investigação, por se entender que se impõe o regime de segredo de justiça".
A PGR anunciou a 21 de Julho de 2008 que o MP arquivou o inquérito relativo ao desaparecimento de Madeleine McCann e levantar a condição de arguido aos pais da menor inglesa e a Robert Murat (britânico que residia no Algarve), ressalvando que podia reabrir o processo caso surgissem "novos elementos de prova", o que agora ocorreu.
Polícia inglesa segue novas pistas
Portugal foi um dos 31 países a cujas respectivas autoridades foi enviada uma carta rogatória com um pedido de assistência relativo a elementos que a polícia britânica deseja ver esclarecidos, relacionados com pessoas ou dados telefónicos.
O detective inspector-chefe Andy Redwood adiantou então que a polícia britânica está a tentar descobrir os proprietários dos telemóveis identificados como tendo estado na zona e altura do desaparecimento. Em Junho, a polícia britânica anunciou a existência de "38 pessoas de interesse" que desejava questionar, entre os quais vários portugueses.
Aos 12 britânicos inicialmente identificados juntaram-se entretanto mais três, que estão já a ser investigados, mas que o inspector acredita que "possivelmente serão eliminados" em breve da lista.
A Scotland Yard, a trabalhar no caso há um ano, está confiante de ter encontrado "nova informação" relevante, com base nos 40 mil documentos e pistas recolhidos pelas polícias de Portugal, Reino Unido e por oito empresas diferentes de detectives privados.
Madeleine McCann desapareceu poucos dias antes de fazer quatro anos, a 3 de Maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico na Praia da Luz. Os pais jantavam com amigos num restaurante nas redondezas.
Uma nota da Procuradoria-Geral da República (PGR) adianta que o Ministério Público (MP) determinou a reabertura do inquérito relativo ao desaparecimento da menor Madeleine McCann, segundo a lei processual penal que diz que "o inquérito só pode ser reaberto se surgirem novos elementos de prova que invalidem os fundamentos invocados pelo MP no despacho de arquivamento" do caso.
A reabertura surge na sequência de proposta da PJ e atendendo à "apresentação de novos elementos indiciários que justificam o prosseguimento da investigação". Não não são revelados quais os novos elementos de prova fornecidos pela PJ, limitando-se a PGR a dizer que no inquérito, a decorrer em Portimão, "foi requerido ao competente Juiz de Instrução Criminal o adiamento do acesso aos autos por prazo objectivamente indispensável à conclusão da investigação, por se entender que se impõe o regime de segredo de justiça".
A PGR anunciou a 21 de Julho de 2008 que o MP arquivou o inquérito relativo ao desaparecimento de Madeleine McCann e levantar a condição de arguido aos pais da menor inglesa e a Robert Murat (britânico que residia no Algarve), ressalvando que podia reabrir o processo caso surgissem "novos elementos de prova", o que agora ocorreu.
Polícia inglesa segue novas pistas
Portugal foi um dos 31 países a cujas respectivas autoridades foi enviada uma carta rogatória com um pedido de assistência relativo a elementos que a polícia britânica deseja ver esclarecidos, relacionados com pessoas ou dados telefónicos.
O detective inspector-chefe Andy Redwood adiantou então que a polícia britânica está a tentar descobrir os proprietários dos telemóveis identificados como tendo estado na zona e altura do desaparecimento. Em Junho, a polícia britânica anunciou a existência de "38 pessoas de interesse" que desejava questionar, entre os quais vários portugueses.
Aos 12 britânicos inicialmente identificados juntaram-se entretanto mais três, que estão já a ser investigados, mas que o inspector acredita que "possivelmente serão eliminados" em breve da lista.
A Scotland Yard, a trabalhar no caso há um ano, está confiante de ter encontrado "nova informação" relevante, com base nos 40 mil documentos e pistas recolhidos pelas polícias de Portugal, Reino Unido e por oito empresas diferentes de detectives privados.
Madeleine McCann desapareceu poucos dias antes de fazer quatro anos, a 3 de Maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico na Praia da Luz. Os pais jantavam com amigos num restaurante nas redondezas.