Paulo Lemos, conhecido como “Fechaduras”, vai finalmente comparecer esta sexta-feira no tribunal de Monsanto, indica o despacho do juiz Carlos Alexandre, a que a Renascença teve acesso. A sessão acontece depois de várias tentativas frustradas de notificação emitidas pelo tribunal.
Agora segundo o despacho de Carlos Alexandre, com a garantia do seu advogado Miguel Marques Bom, “Fechaduras” vai mesmo prestar declarações como testemunha no processo “a requerimento da defesa arrolante, mas também do próprio tribunal”.
Carlos Alexandre admite que esta testemunha já prestou declarações na fase de inquérito, mas considera importante que também agora seja ouvida.
Segundo a acusação, Paulo “Fechaduras” Lemos terá sido contactado pelo arguido João Paulino, alegado cabecilha do assalto a Tancos, para encontrar uma maneira de abrir as portas dos paióis.
Os procuradores consideraram que, após ter prestado informações a Paulino, “Fechaduras” arrependeu-se e contou o plano a uma procuradora do Porto, que, por sua vez, informou a Polícia Judiciária (PJ).
Paulo Lemos passou então a informador, mas também, segundo a defesa de alguns arguidos, a desempenhar o papel de “agente provocador”.
Quando foi ouvido pelo juiz João Bartolo, no final de 2018, “Fechaduras” revelou que tinha sido contactado por inspetores da PJ para vender armas a um suposto operacional do IRA, mas que afinal era um agente disfarçado.
Agora, já na fase de instrução, o arguido João Paulino, que esta segunda-feira saiu em liberdade, remeteu-se ao silêncio perante o juiz, justificando com o facto de não ter acesso aos relatórios da PJ sobre as operações encobertas.
O testemunho de Paulo “Fechaduras” Lemos é considerado essencial para a defesa de arguidos como João Paulino ou Bruno Ataíde, que, segundo o despacho agora conhecido, poderão estar presentes no dia 31 de janeiro.
Paulo Lemos, conhecido como “Fechaduras”, vai finalmente comparecer esta sexta-feira no tribunal de Monsanto, indica o despacho do juiz Carlos Alexandre, a que a Renascença teve acesso. A sessão acontece depois de várias tentativas frustradas de notificação emitidas pelo tribunal.
Agora segundo o despacho de Carlos Alexandre, com a garantia do seu advogado Miguel Marques Bom, “Fechaduras” vai mesmo prestar declarações como testemunha no processo “a requerimento da defesa arrolante, mas também do próprio tribunal”.
Carlos Alexandre admite que esta testemunha já prestou declarações na fase de inquérito, mas considera importante que também agora seja ouvida.
Segundo a acusação, Paulo “Fechaduras” Lemos terá sido contactado pelo arguido João Paulino, alegado cabecilha do assalto a Tancos, para encontrar uma maneira de abrir as portas dos paióis.
Os procuradores consideraram que, após ter prestado informações a Paulino, “Fechaduras” arrependeu-se e contou o plano a uma procuradora do Porto, que, por sua vez, informou a Polícia Judiciária (PJ).
Paulo Lemos passou então a informador, mas também, segundo a defesa de alguns arguidos, a desempenhar o papel de “agente provocador”.
Quando foi ouvido pelo juiz João Bartolo, no final de 2018, “Fechaduras” revelou que tinha sido contactado por inspetores da PJ para vender armas a um suposto operacional do IRA, mas que afinal era um agente disfarçado.
Agora, já na fase de instrução, o arguido João Paulino, que esta segunda-feira saiu em liberdade, remeteu-se ao silêncio perante o juiz, justificando com o facto de não ter acesso aos relatórios da PJ sobre as operações encobertas.
O testemunho de Paulo “Fechaduras” Lemos é considerado essencial para a defesa de arguidos como João Paulino ou Bruno Ataíde, que, segundo o despacho agora conhecido, poderão estar presentes no dia 31 de janeiro.