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Entre o dia 11 e o dia 17 de abril foram libertados cerca de 1.100 reclusos em todo o país , incluindo as regiões autónomas.
De acordo com a Direção Geral dos Serviços Prisionais foram ainda "instruídos e remetidos para avaliação da Tutela os processos de Indulto e já foram remetidas para os Estabelecimentos Prisionais cerca de duas centenas de autorizações de Licença de Saída Administrativa Extraordinária", leia-se saídas precárias.
Questionada sobre quantos são os reclusos que comunicaram não ter residência, a Direção Geral dos Serviços Prisionais diz não ter ainda números concretos, mas sublinha que "tem diligenciado e articulado com Segurança Social, Misericórdias, Autarquias e IPSS no sentido de encontrar abrigo social de emergência para as escassas dezenas de cidadãos que, libertados, declararam não ter domicilio".
Também para os reclusos que não tinham como chegar a casa "se providenciou pelo transporte de alguns destes cidadãos entre as regiões Autónomas e o Continente", responde à Renascença.
O Governo decidiu, no âmbito da pandemia da Covid-19, propor um perdão para penas até dois anos de prisão, um regime especial de indulto, a antecipação da liberdade condicional e saídas administrativas, como medidas de proteção da doença.