As autoridades francesas estão a tratar o ataque de sábado a noite, em Paris, como “um ato terrorista”.
O agressor atacou três pessoas com armas brancas. Uma das vítimas acabou por perder a vida depois de ter sido esfaqueada e a há mais dois feridos que estão a receber tratamento hospitalar.
Ao ser interpelado pela polícia e segundo o ministro do Interior francês, Gerald Darmamin, o homem terá dito que “não podia mais tolerar a morte de muçulmanos no Afeganistão e na Palestina”
Armand Rajabpour-Miyandoab, um francês nascido em 1997, filho de pais iranianos, foi preso na noite de sábado em Paris depois de matar uma pessoa com uma faca e atacar outras duas com um martelo. Ele era muito ativo nas redes.
Segundo a polícia francesa, o autor do ataque terá gritado 'Allah akbar' (Deus é grande).
“Ele estava referenciado pelos serviços de inteligência e de justiça. Foi condenado, pelo que sabemos, a quatro anos de prisão. È tudo o que sei neste momento”, disse Gerald Darmamin.
O mesmo governante disse ainda que a pena foi cumprida porque já na época, este homem “tinha manifestado intenção de realizar uma ação violenta, mas não o fez porque foi detido”.
Darmamin garante que o suspeito estava a ser monitorizado “por revelar sérios distúrbios psiquiátricos. Estava de resto, sob tratamento psiquiátrico e neurológico”
Armand, o atacante francês de origem iraniana, planeou um ataque em La Défense em 2016, pelo qual foi condenado. Naquela época, ele também pensava em partir para a Síria.
A vítima mortal é um turista alemão que também tem nacionalidade filipina, avança o "Le Figaro". Este homem não resistiu a ferimentos nas costas e no ombro.