“Uma Cereja na Génese de Eugénio e Zé Rodrigues” é o nome da exposição que liga dois grandes nomes da pintura e da literatura à vila de Alfândega da Fé, e que faz parte da XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira.
As “obras inéditas” dos dois artistas portugueses podem ser vistas a partir de 8 de agosto e até 30 de setembro, na Casa da Cultura Mestre José Rodrigues, na vila transmontana.
De acordo com o município, a exposição, integrada na XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira, pretende ser “uma homenagem à amizade que unia o artista José Rodrigues e o poeta Eugénio de Andrade, dois grandes vultos da cultura portuguesa e mundial, que durante vinte anos trocaram pinturas, poemas e cerejas”.
A cereja é precisamente a imagem de marca do município de Alfandega da Fé, no distrito de Bragança.
A exposição “Uma cereja na génese de Eugénio e Zé Rodrigues” tem a curadoria de Ágata Rodrigues, diretora da Fundação Escultor José Rodrigues e de António Oliveira, autor de várias comunicações sobre Marcel Proust, Eugénio de Andrade, Garcia Lorca, Miguel Torga e poesia em geral.
Assinalando os seus 42 anos, a XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira regressa este ano de 2020 com o tema “Diversidade-Investigação. O Complexo Espaço da Comunicação pela Arte”.
Mantendo-se estruturado segundo o modelo que a caraterizou ao longo de um percurso iniciado em 1978, o evento integra um concurso internacional, projetos curatoriais, artistas convidados, intervenções artísticas conferências e debates, visitas guiadas entre outras iniciativas.
A Fundação Bienal de Arte de Cerveira, reforçando a internacionalização do evento, apresenta, pela primeira vez, uma edição digital que permite ao público a visita virtual à bienal de arte “mais antiga do país e da Península Ibérica, a partir de qualquer parte do mundo”.