O presidente da Câmara de Loures, Ricardo Leão, diz que ainda não se conhece a dimensão do ciberataque de que a autarquia foi alvo, na quinta-feira.
Ricardo Leão adianta à Renascença que parte dos sistemas informátiocs "ainda está em baixo", sendo desconhecidos com rigor os dados a que os piratas terão acedido.
“Ainda não sabemos realmente qual o impacto e, mesmo por razões de confidencialidade, não é oportuno, ainda, dar nota dos resultados. Estamos atentos e a fazer o trabalho que deve ser feito e, em devido tempo, diremos qual é o relatório e o impacto”, adianta o autarca de Loures.
"Ainda há sistemas informáticos que estão em baixo por uma razão de segurança, reforça.
Leão sublinha que as investigações ainda estão em curso. “Desde ontem que estão na Câmara um conjunto de entidades como a Segurança Nacional e a própria Polícia Judiciária que estão a fazer seu trabalho”, explica.
O ataque informático à Camara de Loures é um dos mais recentes ciberataques a empresas e instituições portuguesas que se junta, por exemplo, ao ataque informático de que a Transportadora Aérea Portuguesa TAP foi alvo, em agosto, e de que resultou na divulgação de dados pessoais de milhão e meio de clientes da companhia aérea.
Entre eles, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro ministro António Costa, o diretor do Serviço de Informações de Segurança e o comandante-geral da GNR.