O Serviço de Informações de Segurança (SIS) colocou André Villas-Boas sob proteção policial da Polícia de Segurança Pública (PSP), na sequência de ameaças ao candidato às eleições de 2024 do FC Porto e dos atos de vandalismo junto da sua residência na cidade do Porto.
Segundo avança, esta quarta-feira, o jornal "Correio da Manhã", depois da controversa assembleia geral do FC Porto do dia 13 de novembro, em que houve agressões entre adeptos, e do segundo incidente num mês junto da casa do antigo treinador portista, que terminou com agressão ao zelador do condomínio - no primeiro, foram escritas as palavras "ingrato" e "traidor" num muro -, foi pedida uma análise de risco ao SIS.
O SIS tomou conhecimento de ameaças contra Villas-Boas e a sua família e entendeu existirem ameaças concretas à segurança do técnico, pelo que ativou a medida de proteção e destacou equipas de dois elementos do Corpo de Segurança Pessoal, que agora o acompanham para todo o lado.
O primeiro ato de vandalismo junto da residência de André Villas-Boas ocorreu na madrugada de 31 de outubro. O segundo foi na madrugada do dia 22 de novembro. Foram lançados petardos, segundo o treinador, e o segurança do condomínio foi agredido e teve de ser transportado para o Hospital Santo António, no Porto. Também lhe foi roubado o carro.
Na altura, Villas-Boas pediu às autoridades, em comunicado publicado no Instagram, "às autoridades a empenhada cooperação na resolução" dos "atos de intimidação, vandalismo e violência" de que foi alvo.
No dia 30 de novembro, após assembleia geral do FC Porto, clube, Villas-Boas disse manter-se "convicto" e revelou que oficializará a candidatura, "uma mera formalidade", às eleições de abril de 2024 em janeiro.