A taxa de desemprego aumentou em julho para 7,9%, mais 0,6 pontos percentuais do que em junho e mais 1,4 pontos do que no mesmo mês de 2019, segundo dados divulgados pelo INE.
De acordo com as estimativas mensais do desemprego do Instituto Nacional de Estatística (INE), os dados provisórios apontam ainda para que a taxa de desemprego (segundo o conceito da Organização Internacional de Trabalho) tenha continuado a subir em agosto para os 8,1%, mais 0,2 pontos percentuais do que no mês precedente, mais 2,2 pontos percentuais do que há três meses e mais 1,7 pontos percentuais do que há um ano.
O INE refere também que, segundo os resultados finais de julho, a população empregada aumentou 0,5% relativamente ao mês anterior, mas diminuiu 1,2% em relação a três meses antes e 3,1% face ao mesmo mês de 2019.
Para agosto, o INE estima (números provisórios) que a população empregada tenha registado um acréscimo de 0,5% relativamente ao mês anterior e de 1,3% em relação a três meses antes e um decréscimo de 3,0% por comparação com o mesmo mês de 2019.
A taxa de desemprego dos jovens foi, por sua vez, estimada em 26,3%, a que corresponde um acréscimo de 0,1 pontos percentuais relativamente à taxa de julho.
Numa análise do impacto da pandemia nos resultados do Inquérito ao Emprego, o INE diz ser "visível nos resultados definitivos de julho (mês central do trimestre móvel que abrange junho, julho e agosto) o aumento da população empregada em relação ao mês anterior, bem como o aumento da população desempregada e a diminuição da população inativa relativamente a três meses antes (abril) e ao mês anterior (junho)".