A federação sindical Fiequimetal convocou uma greve nacional, na terça e na quarta-feira, dos trabalhadores das empresas que prestam serviços à EDP, nomeadamente das lojas e dos "call centers", para exigir aumentos salariais.
A greve de dois dias foi convocada pela Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal) e pelos seus sindicatos SITE Norte, SITE Centro Norte, SITE CSRA e SIESI, de acordo com um comunicado divulgado hoje.
O coordenador da Fiequimetal, Rogério Silva, disse à Lusa que a greve destina-se aos trabalhadores dos prestadores de serviços do grupo EDP, ou seja, aos trabalhadores das lojas da EDP em todo o território nacional e aos "call centers" de Lisboa, Elvas e Seia.
"A necessidade urgente de valorizar os salários e as funções dos trabalhadores deste setor são imperativas e, por isso, devido à resposta nula por parte das entidades patronais e a própria EDP para a resolução destes problemas, os trabalhadores estão em luta", lê-se num comunicado divulgado pelo SITE Centro Norte.
O SITE Centro Norte informa ainda que será realizada, na quarta-feira, uma ação de protesto contra "a atitude da EDP e das empresas prestadoras" frente ao edifício do centro de contacto, em Seia. .
Os sindicatos exigem um aumento salarial de pelo menos 150 euros em 2024, valor reivindicado pela central sindical CGTP.