AstraZeneca. Graça Freitas transmite "calma e confiança" a quem aguarda segunda dose
08-04-2021 - 20:15
 • Renascença com Lusa

“Entre a primeira e a segunda dose, decorrem cerca de três meses. Esta vacina tem um intervalo entre doses que é grande. Nestes três meses vamos ter informação adicional e agiremos em conformidade”, assegurou a diretora-geral da Saúde.

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A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, deixou esta quinta-feira uma mensagem de tranquilidade em relação à toma da segunda dose da vacina contra a Covid-19 para quem recebeu o imunizante da AstraZeneca.

Na conferência de imprensa desta quinta-feira no Infarmed, para dar conta da atualização dos procedimentos relacionados com a vacina da farmacêutica anglo-sueca, Graça Freitas considerou que quem já recebeu a primeira toma deve manter-se também “calmo e confiante”.

“Entre a primeira e a segunda dose, decorrem cerca de três meses. Esta vacina tem um intervalo entre doses que é grande. Nestes três meses vamos ter informação adicional, quer da firma produtora, quer da Agência Europeia do Medicamento (EMA), e agiremos em conformidade”, assegurou Graça Freitas.

Vários países já decidiram, entretanto, traçar limites e não administrar a vacina da AstraZeneca abaixo de certas idades por uma questão de segurança: 30 anos no Reino Unido, 55 anos em França, Bélgica e Canadá, 60 anos na Alemanha, Itália e nos Países Baixos ou 65 anos na Suécia e na Finlândia.

Também esta quinta-feira, a Austrália e as Filipinas juntaram-se à lista de países que estão a suspender a administração da vacina contra a doença covid-19 da AstraZeneca à população mais jovem, devido a preocupações relativamente à formação de coágulos sanguíneos.

Na quarta-feira, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) indicou uma “possível ligação” entre a vacina da farmacêutica AstraZeneca e “casos muito raros” de formação de coágulos sanguíneos, mas insistiu nos benefícios do fármaco face aos riscos de efeitos secundários, dada a gravidade da pandemia.

No mesmo dia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que essa ligação é “plausível, mas não confirmada”, considerando que são necessários estudos especializados.

No final de março, a vacina da farmacêutica AstraZeneca contra a Covid-19 passou a denominar-se Vaxzevria.