O presidente da Cáritas Diocesana de Portalegre–Castelo Branco diz que o interior “não pode continuar a ser ignorado” e a “ser pasto de chamas”.
Numa nota enviada esta segunda-feira à agência Ecclesia, Elicídio Bilé diz que “é necessário que todos estejam empenhados na coesão territorial, como grande objetivo para o desenvolvimento humano, harmonioso, integral e feliz”, observando que as “feridas” dos incêndios de 2017 ainda não estão cicatrizadas.
Depois dos fogos florestais, o bispo de Portalegre-Castelo Branco lamentou que todos os anos os incêndios atinjam de “forma dolorosa muitas localidades da diocese”.
“Não é difícil imaginar quanto desespero e dor isto provoca nas populações, quanto sofrimento, quanta pobreza a curto e a longo prazo”, disse D. Antonino Dias em declarações à agência Ecclesia, a 27 de julho.
Mais de quatro mil euros angariados
A Cáritas informa ainda que até este domingo, 11 de agosto, angariou um total de 4418,61€ para ajuda às vítimas dos fogos florestais do mês passado. Quem quiser pode continuar a contribuir, para o IBAN: PT50.0036.0057.99100143379.08.
Em Diário da República lê-se que o Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural reconheceu como “‘catástrofe natural’, o incêndio que atingiu entre os dias 20 e 23 de julho de 2019 diversas freguesias dos municípios de Vila de Rei e de Mação” (n.º 148/2019, 1º Suplemento, Série II de 2019-08-05).