Uma estátua do navegador português Pedro Álvares Cabral foi incendiada, esta quarta-feira, no Rio de Janeiro.
Trata-se de um protesto do coletivo indígena, Uruçu Mirim, contra vários diplomas, em análise no Congresso brasileiro e no Supremo Tribunal Federal, que podem retirar direitos aos povos nativos do Brasil.
No Twitter, uma conta do movimento partilhou várias fotos do ato de vandalismo.
A conta entretanto está "temporariamente restrita" pela rede social.
"Queimamos a estátua de Cabral para destruir tudo que ele simboliza ainda nos dias atuais, em protesto contra o Marco Temporal e o genocídio indígena continuado", declararam os manifestantes.
Na estátua do navegador português, o primeiro europeu a chegar ao Brasil, foi inscrita a frase “Marco temporal é genocídio. PL 490 não”.
O Projeto Lei (PL) 490 inclui diversas medidas que estão a ser criticadas pelas comunidades indígenas, que o consideram um retrocesso, sendo uma delas o “marco temporal”.