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A suspensão de espetáculos tauromáquicos, devido à pandemia de Covid-19 em Portugal, teve um impacto de bilheteira de cinco milhões de euros.
Desde março, foram cancelados 70 espetáculos, com fortes implicações económicas para o setor, revela à Renascença o secretário geral da Prótoiro, Federação Portuguesa de Tauromaquia, Hélder Milheiro.
"Pedimos igualdade de tratamento, não há explicação para isto", relata Hélder Milheiro. "Infelizmente, devido à inextistência de espetáculos, os touros estão a ir diretamente para os matadouros, e isso não é de todo viável, devido ao enorme custo que é criar um touro durante quatro anos".
As touradas regressam um mês depois da retoma de outras atividades culturais, o que levou a fortes críticas por parte do setor, que também denuncia discriminação relativamente à lotação das praças.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) impõe uma fila de intervalo entre o público, nas bancadas, medida rejeitada pela Prótoiro, que espera uma resposta a tempo dos primeiros espetáculos agendados para o próximo fim-de-semana, no Alentejo.
O secretário geral explica que "podem existir algumas corridas, em pequeno número", mas acrescenta que "é de todo inviável a retoma da atividade regular e uma temporada normal com estas condições da DGS".