O Presidente da República considera que o ataque terrorista que o jovem universitário alegadamente estaria a preparar é “uma questão pontual” e que não há razão para alarme.
“Quem tinha de intervir em termos de garantir a segurança dos portugueses, interveio. Os portugueses podem e devem considerar-se seguros”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, em Brest, França, no final da cimeira internacional "Um Oceano".
O Chefe do Estado lembrou que este “não é um facto único, tivemos já na nossa história factos bastante mais complexos que só soube depois aquando, em 2004, do Euro, por exemplo”.
“Quem tinha de cumprir a missão cumpriu de forma discreta, mas eficaz e isso dá um sentimento de segurança acrescido aos portugueses”, reforçou.
Nestas declarações aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa foi também questionado sobre a polémica em torno dos votos anulados nas eleições legislativas. O Presidente da República não quis alongar-se em comentários, preferindo destacar a convergência de diversos partidos sobre a necessidade de alterar a lei eleitoral. Marcelo deixou claro, no entanto, que o recurso para o Tribunal Constitucional sobre esta matéria não atrasa a posse do novo Governo, prevista para 23 deste mês. "Os prazos de que se falou são os prazos que vão ser cumpridos, e eu tenciono manter a posse no dia 23, portanto, daqui por uma dezena de dias", declarou.
No plano internacional, Marcelo preferiu também não se pronunciar sobre a crescente tensão no leste da Europa.